quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Antropofagia


      A antropofagia é um ritual que consiste em comer uma parte ou varias de um ser humano. As pessoas que praticavam a antropofagia, acreditavam que ao fazê-lo, iriam adquirir as habilidades e forças da pessoa que estes comiam. A antropofagia não deve ser compreendida como uma habito alimentar, ao contrario do canibalismo, mas sim como um acontecimento magico cerimonial.
    Esta pratica foi registada em varias comunidades espalhadas pelo mundo. Foram encontradas evidencias em África, América do sul, América do norte, ilhas do Pacifico sul e Canárias. 
    Os grupos tribais do Brasil capturavam os adversários vivos, fazendo deles prisioneiros. A estes seriam fornecidos os melhores alimentos e uma mulher para companhia. Durante vários dias, era prepara a festa em que o prisioneiro era executado. A execução seria com uma golpe de borduna e cabia ao homem que o tivesse capturado, mas também podia ser transferida a alguém que o merecesse, em sinal de agradecimento ou homenagem. Ao prisioneiro competia manter-se forte, e mostrar indiferença face a morte próxima. O executor ficava com o nome do prisioneiro marcado no corpo para demonstrar a sua coragem e o seu valor. Desta forma acreditavam que ao comer a carne do guerreiro inimigo adquiriam o seu poder, seus conhecimentos e as suas qualidades


João Carneiro 12ºB

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O boneco vodu

Os bonecos vodu surgem associados a costumes espirituais e nasceram no Haiti. Por norma, acredita-se que estes bonecos atraiam efeitos negativos mas, também podem ser utilizados numa outra perspectiva, para gerar o bem, quer seja para a própria pessoa, quer seja para qualquer outra que esta assim o entenda.

O boneco acaba por ser a representação, a mais aproximada possível, da pessoa à qual se vai interpelar a ação aos espíritos vudus. A ação que se vai apelar pode ser simbolizada por cores. Por exemplo, o branco representa o bom karma/Energias positivas, o preto a dor, o verde a paz/tranquilidade, o amarelo o dinheiro, o azul o amor, o vermelho o poder e o rosa a morte.
Há várias maneiras de fazer um boneco vodu, podendo assim, cada pessoa dar asas à sua imaginação. Uma delas consiste em revelar uma foto de corpo inteiro da pessoa em questão e delimitar a sua silhueta, preenchendo depois com enchimento. Outra delas é montar um simples boneco e completá-lo com um objeto que pertença ou represente a pessoa. Depois de o boneco estar pronto, a pessoa deve focar-se, fechar os olhos e imaginar a pessoa, prosseguindo com o pedido. Há quem acenda velas, pois acredita que ajuda à realização do seu pedido.

Sempre que se vai usar de novo o boneco, deve-se "limpá-lo" para que este não detenha energia anterior, de modo a neutralizá-lo, permitindo assim, uma plenitude espiritual em torno daquilo que se deseja, fazendo com que as energias não se confundam. Esta limpeza pode ser feita de várias formas, deixar que uma luz natural como a do sol ou da lua o purifique; lavá-lo com água salgada; enterrá-lo na Terra e permitir que a natureza faça o seu papel, transforme as energias; entre outras…
O vudu, pode desempenhar diferentes funções numa sociedade, para alguns é uma religião, para outros uma fantasia ou então, um grande mistério, capaz de suscitar várias questões.

Associado a este tema temos o voyeurismo visto como uma psicopatologia que consiste num desvio da conduta sexual. A palavra "voyeur" do francês, traduzida em "aquele que vê", descreve alguém que tem como hábito observar os outros (sem intervir) e captar esses momentos íntimos e privados. Por norma, o voyeur espia as pessoas porque isso lhe oferece algum tipo de prazer sexual. Esta prática pode portanto, ser considerada uma invasão de privacidade, uma vez que, é realizada sem o consentimento das pessoas em questão.

 Marta Melo 12ºB

O que é ser Humano?



Esta é uma das perguntas à qual muita gente tem tentado dar resposta.

Quase todos temos, ou pelo menos pensámos ter, uma ideia mais ou menos clara sobre o que é ser humano. Contudo quando tenta-mos responder à essa questão ou até falar sobre o assunto ele acaba por ser  enrolado, retorcido e acaba-mos por não dar uma  resposta que seja considerada minimamente correta,

Esta questão acaba por se tornar bastante  difícil de responder não só pelo facto de definir a palavra humano mas também porque é difícil perceber o que significa "definir" quando isto é aplicado ao ser humano. Pois há medida que tenta-mos defini-lo vemos que acaba por ser mais complicado do que definir outro animal mais comum.

A maior parte das pessoas diz que o ser humano é um "animal racional". Mas o que faz essa tal característica (racionalidade) ser tão essencial para que um ser possa ser considerado humano? Será que não poderia-mos ser humanos sem sermos racionais? E se isso não é possível a racionalidade acaba por ser apenas uma consequência de se ser humano e não a sua definição.

Será que se encontrássemos outros seres, diferentes do Homem mas racionais, no mundo estes poderiam ser considerados racionais?

"Afinal do que faz um macaco sem pêlo um ser humano?"

Margarete Andrade

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Édipo e o Enigma Da Esfinge

Resultado de imagem para esfinge de edipoO rei de Tebas Laio um dia consultou o oráculo de Delfos e esse lhe disse que uma maldição iria se concretizar. Essa maldição era que seu próprio filho o mataria e que de seguida iria se casar com a sua própria mãe.

Édipo mal acabara de nascer foi abandonado por seu pai no monte de Citerão, com um prego em cada um dos pés, seu pai os tinha pregado para o matar. Mais tarde o menino acabou por ser recolhido por um pastor e batizado por Edipodos o dos “pés furados”  que foi adotado pelo rei de Corinto.

Um dia Édipo decide ir a Delfos, pelo caminho encontrara Laio seu pai biológico, Édipo acaba discutindo com ele, pois seu pai o tinha mandado sair da sua frente. Édipo não gostou e matou seu pai.

DECIFRA-ME…

Após derrotar a Esfinge que aterrorizava Tebas, que lançara um desafio ("Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?"), Édipo conseguiu desvendar, dizendo que era o homem. "O amanhecer é a criança gatinhando, entardecer é a fase adulta, que usamos ambas as pernas, e o anoitecer é a velhice quando se usa a bengala".

Conseguindo derrotar o monstro ele seguiu à sua cidade natural e casou-se "por acaso" com sua mãe biológica, com quem teve quatro filhos.

Édipo uma certa altura consulta o oráculo devido a uma peste, mas descobre que são mãe e filho, ela comete suicídio e ele fura os próprios olhos por ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe. Após sair do palácio, Édipo é avisado pelo Corifeu que não é mais rei de Tebas; Creonte ocupara o trono, desde então. Édipo pede para ser exilado, mandado embora. Pede, ainda, para que Creonte cuide das suas duas filhas como se fossem suas próprias.



Adriana Lopes  nº1/12ºB

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Paradoxo da Existência

É filosófico saber quem eu sou
De onde vim, onde estou
E para onde vou
Meu ego, como o teu
Mutila-se
Na busca de autoafirmação
A beleza anatómica
Reflete-se nas entranhas do teu eu
O pechoso
Infinitamente reluz em tua razão
Nesse afã
Nosso ímpeto nos remete
Ao orbe de que somos
O que não seremos jamais
Que viemos de onde jamais passamos
E iremos talvez
Para um universo
Paradoxal...

Carlos Eugeberto Vital Pereira