O princípio da incerteza de Heisenberg
Para efetuar qualquer tipo de medição é necessário interagir com aquilo que pretendemos medir.
Por melhor que sejam os aparelhos de medição, haverá sempre uma possível diferença entre a medida que obtemos e a medida real. Por exemplo, se usarmos uma régua graduada em centímetros, não conseguimos saber os milímetros exatos daquela medida.
A possível diferença entre o valor que obtemos e o valor real é denominada de incerteza.
No final da década de 1920, Heisenberg formulou o chamado princípio da incerteza. De acordo com este princípio, é fisicamente impossível medir a posição exata e o momento linear exato de uma partícula. O ato de fazer uma medida perturba outra medida.
Werner Heisenberg(1901-1976), de nacionalidade alemã venceu o nobel da física em 1932.
Quando começamos a lidar com corpos muito pequenos, como os eletrões, determinar valores como posição e momento torna-se uma tarefa ainda mais complicada.
Como saber a posição de um eletrão?
Podemos lançar contra ele um feixe de luz com alguns fotões(partículas de luz) e ao recebê-los novamente, calcular onde este se encontra.
Se tentarmos porém determinar a quantidade de movimento da mesma forma, vamos alterar a quantidade de movimento original com os fotões que lançamos. Pode-se então criar uma cuidadosa experiência para tentar calcular o momento do eletrão. A Quantidade de Movimento da partícula necessária para esse cálculo muda a posição do eletrão de modo que não conseguimos descobrir a posição com boa precisão.
Resumindo, quanto maior a precisão com que medimos a posição menor a precisão com que mediremos o momento e vice-versa. A isso chamamos de Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Essa incerteza não se deve aos aparelhos que usamos, mas a própria natureza das partículas. Segundo as leis da Mecânica Quântica, quanto mais fácil for para encontrar uma partícula maior o momento necessário para interagir com ela, o que torna mais difícil determinar a sua Quantidade de Movimento. Algo parecido ocorre se conseguirmos determinar o Momento com precisão e tentarmos descobrir a posição.
Em suma, podemos dizer que não há nenhuma ciência que seja absolutamente exata!
Marta Melo 12ºB
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