Com o corte do cordão umbilical termina uma ligação física muito íntima em relação à mãe e começa e desenvolver-se uma ligação emocional e afectiva. A mãe é, nos primeiros tempos de vida, o elemento principal social e afectivo da criança.
Segundo Freud, o apego ou vinculação à mãe deriva do facto de ela estar associada à redução de necessidades e tensões fisiológicas como a fome, a sede e a dor. Segundo os behavioristas, o apego à mãe também deriva da satisfação das necessidades fisiológicas.
Segundo Bowbly, a ruptura do laço afectivo e emocional com a mãe nos primeiros anos de vida tem graves repercussões no desenvolvimento intelectual, social e emocional da criança, estando na raiz de perturbações comportamentais, de insegurança e de insociabilidade. Para este psicanalista de crianças o medo do desconhecido era a base da vinculação. Perdido o vínculo, esse medo reaparece e dá origem a desequilíbrios comportamentais.
João Carneiro
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