A cultura é por definição tudo aquilo que o ser humano acrescenta à natureza. Neste contexto podemos considerar cultura todos os instrumentos e objetos inventados pelo Homem, bem como todas as suas crenças e ideias. O ser humano é, portanto, o criador da cultura. Os princípios e valores de uma sociedade, todas as suas normas e elementos, tanto materiais como espirituais, têm origem na mente humana. É a cultura que diferencia as sociedades e que permite a evolução do Homem e da história. Embora esses hábitos, valores, princípios, regras e leis forcem o ser humano a suprimir os seus instintos, ou seja, o seu lado irracional, são estas normas e interdições que criamos que permitem uma vida em grupo. A cultura nasce de um conjunto de coisas e pensamentos criados por um grupo de pessoas. Esta não surge de um apenas um individuo e não é intrínseca ao Homem. É passada de geração em geração e vai evoluindo ao ritmo da sociedade. Não podemos falar do ser humano sem lhe associarmos a cultura assim como não podemos falar de cultura sem vermos o ser humano como a sua origem. O Homem tem a capacidade de desenvolver objetos que o auxiliem e racionalizar sobre si próprio e o mundo. É a única espécie que constrói algo que não existe e não surge naturalmente no meio em que reside. Podemos concluir assim que a cultura é aquilo que nos separa dos animais.
Regina Peixoto
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
O animal como ser (I)rracional
O homem é o único animal racional por possuir o dom da fala, da inteligência e consequentemente o poder de comunicar com outros seres humanos.
O homem tem inteligência e através dela consegue atingir as coisas mais sensiveis e as realidades imateriais, tais como a verdade, a virtude.
Tem ainda a consciência e capacidade para analisar os seus atos, executar as suas tarefas e colocá-las em prática. Tem a plena consciência do que quer ou não quer fazer.
Assim, consideramos o Homem como ser racional e o animal como ser irracional, dado que o animal não tem a capacidade de falar, comunicar através de palavras nem a consciência de qualquer ação que faça.
Mas, se entendemos a racionalidade como capacidade de tomar decisões ou reagir a problemas que nos apareçam, o Animal também terá de ser considerado "animal racional".
Os animais realizam os seus atos motivados pelas sensações, pelos apetites ou pelo instinto natural.
Os animais são seres inteligentes e é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros .Por exemplo, os elefantes ficam de luto caso um familiar ou amigo faleça. Esta atitude demonstra os setimentos, os instintos do ser vivo.
Pode se também considerar que os animais são racionais se, desde o inicio de suas vidas, forem ensinados a pensar e a falar. Como por exemplo um chimpazé (Kanzi) que, desde o seu nascimento, começou a aprender palavras e agora conseguer formar frases com essas palavras aprendidas.
"Serei um cão, um macaco ou um urso, tudo menos aquele animal vaidoso que se vangloria tanto de ser racional"
Jonh Wilmot
Carlos Freitas
O homem tem inteligência e através dela consegue atingir as coisas mais sensiveis e as realidades imateriais, tais como a verdade, a virtude.
Tem ainda a consciência e capacidade para analisar os seus atos, executar as suas tarefas e colocá-las em prática. Tem a plena consciência do que quer ou não quer fazer.
Assim, consideramos o Homem como ser racional e o animal como ser irracional, dado que o animal não tem a capacidade de falar, comunicar através de palavras nem a consciência de qualquer ação que faça.
Mas, se entendemos a racionalidade como capacidade de tomar decisões ou reagir a problemas que nos apareçam, o Animal também terá de ser considerado "animal racional".
Os animais realizam os seus atos motivados pelas sensações, pelos apetites ou pelo instinto natural.
Os animais são seres inteligentes e é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros .Por exemplo, os elefantes ficam de luto caso um familiar ou amigo faleça. Esta atitude demonstra os setimentos, os instintos do ser vivo.
Pode se também considerar que os animais são racionais se, desde o inicio de suas vidas, forem ensinados a pensar e a falar. Como por exemplo um chimpazé (Kanzi) que, desde o seu nascimento, começou a aprender palavras e agora conseguer formar frases com essas palavras aprendidas.
"Serei um cão, um macaco ou um urso, tudo menos aquele animal vaidoso que se vangloria tanto de ser racional"
Jonh Wilmot
Carlos Freitas
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
INSTINTOS
Os instintos do ser humanos são respostas ou comportamentos involuntários e irracionais, ou seja, é quando o ser humano age sem pensar. Os instintos resultam de processos mentais inconscientes (pelo menos na origem da ação) e estes estão presentes na dimensão biológica do ser humano.
Por exemplo, se por distração colocarmos a mão sobre um objeto quente, involuntariamente retirámos a mão de forma imediata.
Cada indivíduo está constantemente a receber informações do ambiente que o rodeia e do seu próprio organismo, reagindo continuamente aos estímulos que recebe, por vezes agindo de forma involuntária (reflexos).
Os instintos humanos podem ser: de sobrevivência, Eros ou thanatos. Sendo Eros e Thanatos, dois instintos muito poderosos.
Eros é o instinto de vida, ou seja, o que motiva o indivíduo à vida. Eros é uma palavra que vem do latim, “Éros”, que significa amor, desejo e atração sensual. Eros como pulsão de vida, que faz com que o ser humano sinta vontade de satisfazer suas vontades, como a busca do prazer, o amor universal e a convivência coletiva.
Thanatos é o instinto de morte, a pulsão de morte no indivíduo, uma pulsão que leva o indivíduo à loucura, ao suicídio, à violência e à sua destruição. Na mitologia grega, Thanatos era a personificação da morte.
Segundo Freud, o Homem possui a pulsão de vida e a pulsão de morte. Nesse sentido, será correto concluir que todo o ser humano constantemente, se vê confrontado com estas duas distintas vertentes que poderão promover nele mesmo um conflito interior, pelo misto de condutas que poderá adotar.
Sofia Coelho
Os instintos do ser humanos são respostas ou comportamentos involuntários e irracionais, ou seja, é quando o ser humano age sem pensar. Os instintos resultam de processos mentais inconscientes (pelo menos na origem da ação) e estes estão presentes na dimensão biológica do ser humano.
Por exemplo, se por distração colocarmos a mão sobre um objeto quente, involuntariamente retirámos a mão de forma imediata.
Cada indivíduo está constantemente a receber informações do ambiente que o rodeia e do seu próprio organismo, reagindo continuamente aos estímulos que recebe, por vezes agindo de forma involuntária (reflexos).
Os instintos humanos podem ser: de sobrevivência, Eros ou thanatos. Sendo Eros e Thanatos, dois instintos muito poderosos.
Eros é o instinto de vida, ou seja, o que motiva o indivíduo à vida. Eros é uma palavra que vem do latim, “Éros”, que significa amor, desejo e atração sensual. Eros como pulsão de vida, que faz com que o ser humano sinta vontade de satisfazer suas vontades, como a busca do prazer, o amor universal e a convivência coletiva.
Thanatos é o instinto de morte, a pulsão de morte no indivíduo, uma pulsão que leva o indivíduo à loucura, ao suicídio, à violência e à sua destruição. Na mitologia grega, Thanatos era a personificação da morte.
Segundo Freud, o Homem possui a pulsão de vida e a pulsão de morte. Nesse sentido, será correto concluir que todo o ser humano constantemente, se vê confrontado com estas duas distintas vertentes que poderão promover nele mesmo um conflito interior, pelo misto de condutas que poderá adotar.
Sofia Coelho
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Masoquismo
Masoquismo é uma tendência ou prática parafílica (alterações do comportamento sexual caracterizadas por fantasias sexuais específicas, necessidades e práticas sexuais repetitivas). As parafilias são divididas de acordo com a atividade, pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente. Em um sentido extenso pode-se considerar como masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.
O masoquismo é uma tendência oposta e complementar ao sadismo (excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio) pois enquanto que no masoquismo a pessoa sente prazer ao provocar dor nela própria, no sadismo, por outro lado, sente prazer ao fazer sofrer os outros. Uma situação onde as duas tendências se complementam é denominada sadomasoquista (relações de tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual na dor), ou seja no sadomasoquismo a pessoa tanto pode ter prazer ao provocar a dor ou sofrendo a mesma.
A denominação masoquismo define o prazer sexual relacionado com o desejo de sentir dor no corpo, será mediante a humilhação e dominação, o termo foi descrito pelo médico alemão Krafft Ebing (Psiquiatra alemão que se dedicou ao estudo do comportamento sexual nos seres humanos). Entretanto, verifica-se que em muitos casos o prazer não advém exatamente da sensação corpórea de dor, mas sim de uma situação de inferioridade perante o parceiro sexual (sentir-se dominado pelo parceiro sexual).
Atualmente o masoquismo está incorporado como uma forma de expressão sócio-sexual (vontade de se envolver em atividade sexual fora de um relacionamento sério) coletiva ou individual.
Luís Oliveira 12º A
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Poligamia e Monogamia
A Poligamia é uma espécie de sistema onde o homem tem mais de uma mulher ao mesmo tempo, ou então, sendo menos comum, onde a mulher tem mais de um marido simultaneamente.O significado deste termo é de origem grega e significa muitos casamentos.
Quando o homem possui várias mulheres, é chamado de poliginia, sendo o mais comum acontecer, mas também existe a poligamia onde a mulher é casada com vários homens, e nesse caso, muito menos comum, e é chamado de poliandria.
A poligamia não é relacionada com ter amantes, que no caso é uma situação de adultério, (quando um indivíduo possui outro relacionamento, mas um dos parceiros não sabe)
Poligamia |
A monogamia apenas premite um homem ter uma e só uma mulher, e consesivamete, uma mulher apenas pode ter um e só um homem.
Monogamia |
catarina amaral
O incesto é a proibição de dois parentes possuírem
uma relação sexual ou marital ou alguma forma de restrição sexual dentro de uma
determinada sociedade. O incesto é punido como crime em algumas jurisdições, e
é considerado um pecado pelas maiores religiões do mundo. São consideradas
incestuosas, geralmente, as relações entre pais e filhos, entre irmãos ou meios-irmãos,
entre tios e sobrinhos e é condenado em quase todas as culturas humanas.
No entanto, há certas culturas e sociedades em que relações
incestuosas são uma prática social comum e aceitáveis. Este é o caso do Tibete, onde vários irmãos podem
compartilhar a mesma mulher. Nesse sentido, podemos falar sobre qualquer pessoa
relacionada a outra através da relação de filiação (patrifiliacion no caso da
relação de um indivíduo masculino ou feminino com seu pai biológico) e
matrifiliacion no caso da relação entre um indivíduo masculino ou feminino com
sua mãe biológica.
A grande maioria das legislações do mundo considera, por
qualquer motivo ou o tabu, o incesto como crime.
Rita Fernandes
Rita Fernandes
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
O Simples e o Complicado
As pessoas não querem que se lhes dê lições. É por isso que não compreendem agora as coisas mais simples. No dia em que o quiserem, verificar-se-á que são capazes de compreender também as coisas mais complicadas. Até lá, as instruções são: continuar a trabalhar, discutir o menos possível. Com efeito, só poderíamos dizer a um indivíduo: você é um imbecil, a outro: você é um patife, e há boas razões que excluem a realização expressiva de tais convicções. Sabemos, de resto, que estamos diante de pobres diabos, que receiam por um lado chocar, prejudicar as suas carreiras e que, por outro lado, se encontram acorrentados pelo medo do que está recalcado neles próprios. Teremos de esperar que todos eles morram ou se tornem lentamente minoritários. De qualquer maneira, o que acontece de fresco e de novo é a nós que pertence.
Sigmund Freud, in 'As Palavras de Freud'
(Margarete Andrade)
Sadomasoquismo
Masoquismo é uma tendência ou um padrão de comportamento sexual , pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente. Neste sentido pode-se considerar como masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.
O masoquismo é uma tendência oposta e complementar ao sadismo.O foco do sadismo sexual envolve atos nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Alguns indivíduos com esta parafilia (padrão de comportamento sexual) se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que são simuladas ou invocadas durante a atividade sexual, mas não efetivamente concretizadas. Nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o controle completo ou parcial sobre a vítima..
Outros indivíduos sádicos compartilham seus impulsos sádicos com parceiros masoquistas, que sentem prazer (ou ao menos consentem) em sofrer dor ou humilhação. Este tipo de relação, onde as duas tendências se complementam, é denominada sadomasoquista.
Masoquismo é uma tendência ou um padrão de comportamento sexual , pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente. Neste sentido pode-se considerar como masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.
O masoquismo é uma tendência oposta e complementar ao sadismo.O foco do sadismo sexual envolve atos nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) do parceiro.
Alguns indivíduos com esta parafilia (padrão de comportamento sexual) se sentem perturbados por suas fantasias sádicas, que são simuladas ou invocadas durante a atividade sexual, mas não efetivamente concretizadas. Nesses casos, as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o controle completo ou parcial sobre a vítima..
Outros indivíduos sádicos compartilham seus impulsos sádicos com parceiros masoquistas, que sentem prazer (ou ao menos consentem) em sofrer dor ou humilhação. Este tipo de relação, onde as duas tendências se complementam, é denominada sadomasoquista.
Margarete Andrade
sábado, 14 de novembro de 2015
PARADOXO DA EXISTÊNCIA
Não sendo crente deparei-me com uma questão: agora que percebi que não foi Deus que criou o homem mas sim o homem que criou Deus, caí num paradoxo, o paradoxo da existência e do sentido da vida, afinal de contas sem religião para nos guiar ficámos num estado um pouco devastador,isto é, deixa de existir vida depois da morte e espírito para além do corpo...?
De onde vimos? Para onde vamos? Porquê eu,aqui e agora? E se quando morrermos, acordarmos? Será que existe vida noutras partes do universo? será que o nosso universo não é o único? Será que estámos perdidos numa dimensão espacio-temporal? será que não somos mais do que uma conbinação de átomos,moléculas e iões? São estas e muitas outras as perguntas que nos dominam às quais as respostas são meras perguntas talvez ainda mais complexas do que as antecedentes.
Contudo, provavelmente , numa visão livre da ignorância que pode ser a religião, o segredo da vida está em aprendermos mais sobre nós próprios para depois compreender o mundo que nos rodeia, afinal o ser humano é o animal que mais têm consciência da sua morte portanto aquilo que eu penso é que devemos viver uma vida levada ao máximo, fazer aquilo que nos dá prazer, aproveitar os aspetos bons da vida em vez de darmos tanta importância a criticar as atitudes dos outros.
Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Assim sendo, para mim o sentido da vida é que devemos ser a melhor versão de nós próprios, não sermos materialistas pois mais tarde ou mais cedo todos vamos morrer e como não há vida depois da morte a única coisa para além da morte que podemos deixar é a ideia da nossa pessoa que ficou nos cérebros das outras pessoas, deixar a nossa marca, e por fim em vez de tentarmos desesperadamente ter aquilo que não temos, amemos aquilo que temos que é uma vida, um lugar para a viver e seres humanos para nos acompanhar.
Bruno Guimarães
Não sendo crente deparei-me com uma questão: agora que percebi que não foi Deus que criou o homem mas sim o homem que criou Deus, caí num paradoxo, o paradoxo da existência e do sentido da vida, afinal de contas sem religião para nos guiar ficámos num estado um pouco devastador,isto é, deixa de existir vida depois da morte e espírito para além do corpo...?
De onde vimos? Para onde vamos? Porquê eu,aqui e agora? E se quando morrermos, acordarmos? Será que existe vida noutras partes do universo? será que o nosso universo não é o único? Será que estámos perdidos numa dimensão espacio-temporal? será que não somos mais do que uma conbinação de átomos,moléculas e iões? São estas e muitas outras as perguntas que nos dominam às quais as respostas são meras perguntas talvez ainda mais complexas do que as antecedentes.
Contudo, provavelmente , numa visão livre da ignorância que pode ser a religião, o segredo da vida está em aprendermos mais sobre nós próprios para depois compreender o mundo que nos rodeia, afinal o ser humano é o animal que mais têm consciência da sua morte portanto aquilo que eu penso é que devemos viver uma vida levada ao máximo, fazer aquilo que nos dá prazer, aproveitar os aspetos bons da vida em vez de darmos tanta importância a criticar as atitudes dos outros.
Perguntaram ao Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.
Assim sendo, para mim o sentido da vida é que devemos ser a melhor versão de nós próprios, não sermos materialistas pois mais tarde ou mais cedo todos vamos morrer e como não há vida depois da morte a única coisa para além da morte que podemos deixar é a ideia da nossa pessoa que ficou nos cérebros das outras pessoas, deixar a nossa marca, e por fim em vez de tentarmos desesperadamente ter aquilo que não temos, amemos aquilo que temos que é uma vida, um lugar para a viver e seres humanos para nos acompanhar.
Bruno Guimarães
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Sentido da vida...
Uma
da perguntas que surgiu numa aula foi “ o porque de estarmos aqui, no mundo? Qual
o nosso propósito? ”, a qual eu respondi que neste mundo todos nos temos um
objetivo, temos algo a fazer.
A
religião responde a estas perguntas com citações bíblicas onde pretende mostrar
que o objetivo da vida é desenvolver uma amizade com Deus. Para os crentes
talvez seja isso mas eu não acredito muito até porque não sou crente.
As pessoas que tem um objetivo claro e definido na
vida são pessoas objetivas, confiantes, preparadas foram destinadas para tal
coisa. Viktor E. Frankl, neurologista e sobrevivente do holocausto, escreveu:
“Não há nada no mundo, arrisco-me a dizer, que surtiria tanto efeito em ajudar
alguém a superar mesmo as piores situações quanto saber que sua vida tem um
sentido.” A capacidade que nós, Homens, temos em nos sentirmos bem ao
ajudar os outros é para muitos um sentido de vida mesmo sem se reparar. Um bombeiro
tem um objetivo, um sentido de vida que passa por ajudar as pessoas em emergências
médicas, a controlar incêndios. Mas eu acho que todo este sentido de vida que
um bombeiro possa ter passa pelo destino, ou seja, esse bombeiro teve o destino
de que um dia iria ajudar as pessoas.
Eu,
desde pequeno que tenho o sonho em ser jogador de futebol. Se o universo me
destinou isso, eu tenho a certeza que o vou ser mas se o universo não o fez é
porque o meu objetivo de vida será outro. Se o meu destino passa por ser outra
coisa que não seja futebolista, vou ter de o encarar esse meu destino e fazer
dele o meu sentido de vida.
Conclusão,
“qual o meu sentido de vida? ”, não sei. Talvez ser jogador de futebol, empresário,
bombeiro… qualquer coisa, mas uma certeza tenho eu. Vim ao mundo para fazer
algo e nisso farei a diferença ;) Ângelo Gomes
Processos Mentais
Segundo Freud e Wundt, o que é determinante no ser humano são os processos mentais que estão na base de comportamentos e atitudes.
Por outro lado, Watson , fundador do behaviorismo ou teoria do comportamento, defende que o ser humano se caracteriza antes de mais pelo seu comportamento, pela reacção a estímulos externos, a estímulos provenientes do meio ambiente.
O objectivo do estudo de Wundt era a consciência. Para ele, "a primeira etapa da investigação de um facto deve ser uma descrição dos elementos individuais (...) dos quais consiste". Os elementos simples constitutivos da consciência eram as sensações e os sentimentos.
Para conhecer os elementos constitutivos da consciência, Wundt utiliza como método a introspecção controlada: só o sujeito que vive a experiência é que pode descrevê-la, fazendo a auto-análise dos seus estados psicológicos em condições experimentais.
Durante os estudos com o professor Charcot, que recorria à hipnose para tratar a histeria, Freud põe a hipótese da existência do inconsciente, isto é, de uma instância do psiquismo que se desconhece. Esta hipótese é aprofundada com o trabalho que vai desenvolver com Breuer, que recorria à hipnose como terapia para os sintomas histéricos.
A experiência com Charcot e sobretudo com Breuer leva Freud a concluir que não é possível compreender muitos aspectos do comportamento humano, designadamente certas patologias, se só se admitisse a existência do consciente.
A preocupação central de Watson foi desmarcar-se da psicologia tradicional, que tinha por objecto o estudo da mente, da consciência, através da introspecção.
“A psicologia como a vê o comportamentalista é um ramo puramente objectivo das ciências naturais. A sua finalidade teórica é a previsão e o controlo do comportamento. (…) Creio que podemos escrever uma psicologia (…) recorrendo a termos como estímulo e resposta, formação e integração de hábitos e aprendizagem. A psicologia que eu pretendo elaborar toma como ponto de partida o facto observável (…).”
Watson
O comportamento é o conjunto de respostas determinadas pela situação do meio físico ou social. Com uma experiência feita com uma criança, Watson conclui que grande parte das respostas dos seres humanos são resultado de aprendizagens condicionadas do meio.
O meio constrói o ser humano, daí a importância da educação.
Diana Fernandes
domingo, 8 de novembro de 2015
O Homem civilizado
A civilização tem de utilizar esforços supremos a fim de estabelecer limites para os instintos agressivos do homem e manter as suas manifestações sob o controle de formações psíquicas reativas. Daí, portanto, o emprego de métodos destinados a incitar as pessoas a identificações e relações amorosas inibidas na sua finalidade, daí a restrição à vida sexual e daí, também, o mandamento ideal de amar ao próximo como a si mesmo, mandamento que é realmente justificado pelo facto de nada mais ir tão fortemente contra a natureza original do homem.
A despeito de todos os esforços, esses empenhos da civilização até hoje não conseguiram muito.(...) Se a civilização impõe sacrifícios tão grandes, não apenas à sexualidade do homem, mas também à sua agressividade, podemos compreender melhor porque lhe é difícil ser feliz nessa civilização. Na realidade, o homem primitivo achava-se numa situação melhor, sem conhecer restrições aos seus instintos. Em contrapartida, as suas perspetivas de desfrutar dessa felicidade, por qualquer período de tempo, eram muito ténues. O homem civilizado trocou uma parcela das suas possibilidades de felicidade por uma parcela de segurança.
A despeito de todos os esforços, esses empenhos da civilização até hoje não conseguiram muito.(...) Se a civilização impõe sacrifícios tão grandes, não apenas à sexualidade do homem, mas também à sua agressividade, podemos compreender melhor porque lhe é difícil ser feliz nessa civilização. Na realidade, o homem primitivo achava-se numa situação melhor, sem conhecer restrições aos seus instintos. Em contrapartida, as suas perspetivas de desfrutar dessa felicidade, por qualquer período de tempo, eram muito ténues. O homem civilizado trocou uma parcela das suas possibilidades de felicidade por uma parcela de segurança.
Sigmund Freud, Mal-estar na Civilização
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