sexta-feira, 3 de junho de 2016

CONCEITO DE GRUPO NA SOCIALIZAÇÃO DO SER HUMANO
   Tendo em conta o Homem como ser eminentemente social, numa sociedade os seres humanos vivem integrados em agrupamentos sociais. Esta afirmação pode ser facilmente confirmada pela nossa experiência pessoal, nascemos contidos num grupo, a família, ao longo da nossa vida vivemos em comunidade agrupados socialmente, se praticamos um desporto ou uma atividade cultural estamos integrados num grupo, estamos integrados num grupo se temos uma crença religiosa, se defendemos um clube ou apoiamos um partido, etc.
   Há dois tipos de agrupamentos sociais, estruturados e não estruturados. Não estruturados podem ser três tipos, multidão, por exemplo espetadores de um jogo de futebol, ajuntamento, por exemplo pessoas que se reúnem quando há um acidente, e manifestação, por exemplo manifestações de carácter sindical. Estruturados são os grupos sociais, os mais complexos e os mais desenvolvidos.
   Pode-se dizer que um grupo é uma unidade social, é um conjunto de indivíduos, mais ou menos estruturado, com objetivos e interesses comuns cujos elementos estabelecem relações entre si, ou seja, interagem.
   Assim, um conjunto de pessoas constituem um grupo quando estas:
-interagem com frequência;
-partilham de normas e valores comuns;
-participam de um sistema de papéis;
-cooperam para atingir determinado objetivo;
-reconhecem e são reconhecidas pelos outros como pertencentes ao grupo;
-têm uma estrutura, são organizados.
   Os grupos sociais dividem-se em dois tipos devido ao tipo de relacionamento, grupos primários e grupos secundários.
   Os grupos primários são grupos de pequenas dimensões, caracterizados fundamentalmente por motivações afetivas. A comunicação é direta, face a face. As relações são muito frequentes, caracterizando-se pela informalidade e espontaneidade. Ex.: família, grupo de amigos, turma, grupo de vizinhos, etc.
   Os grupos secundários são geralmente formados por um número maior de elementos. A comunicação e as relações que se estabelecem não são diretas. O relacionamento está marcado pela formalidade e impessoalidade e determinado pelos papéis desempenhados. Ex.: empresas, sindicatos, partidos políticos, associações recreativas, etc.
   Tal como as pessoas, os indivíduos também interagem entre si, cooperam e influenciam-se reciprocamente. A vida social reflete a teia complexa entre os diferentes tipos de grupos.

Resultado de imagem para crianças a brincar imagem a preto e branco

Bruno Guimarães nº 9 12º A 












quinta-feira, 2 de junho de 2016

Experiência de Milgram



 Experiência de Milgram
 
A obediência consiste na tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções definidas por outrem.

Explico agora a experiência de milgram

Stanley Milgram pretendeu inquirir de que forma é que os indivíduos observados tendem a obedecer às autoridades, mesmo que estas contradigam o bom senso individual. A experiência pretendia inicialmente explicar os crimes inumanos do tempo do Nazismo.
Mesmo vendo o sofrimento, a maioria dos voluntários continuava a obedecer às ordens, infligindo choques cada vez com maior voltagem. A intensidade máxima, 450 volts, significaria hipoteticamente matar a outra pessoa. Foram 65% dos indivíduos que obedeceram às ordens até ao fim, dando o choque pretensamente fatal.
Quando, após a experiência, os indivíduos instigados a dar choques foram entrevistados, afirmaram que não tiveram escolha, que obedeciam a ordens, e que o responsável era o experimentador.
Quando não havia qualquer contacto visual ou auditivo, 100% dos participantes atingiam a voltagem máxima. Pelo contrário, se a vítima fosse vista e tocada pelos sujeitos testados, a percentagem descia para 30 a 40%..
Numa segunda fase, Milgram agrupou sujeitos para a realização das descargas, sendo o grupo constituído por duas pessoas que se recusavam a obedecer. Assim, só 10% dos participantes infligiam descargas de valor máximo; a maioria recusava-se a ultrapassar metade da escala.


João Carneiro nº 10



 Experiência de Milgram

A obediência consiste na tendência das pessoas para se submeterem e cumprirem normas e instruções definidas por outrem.







Explico agora a experiência de milgram







Stanley Milgram pretendeu inquirir de que forma é que os indivíduos observados tendem a obedecer às autoridades, mesmo que estas contradigam o bom senso individual. A experiência pretendia inicialmente explicar os crimes inumanos do tempo do Nazismo.



Mesmo vendo o sofrimento, a maioria dos voluntários continuava a obedecer às ordens, infligindo choques cada vez com maior voltagem. A intensidade máxima, 450 volts, significaria hipoteticamente matar a outra pessoa. Foram 65% dos indivíduos que obedeceram às ordens até ao fim, dando o choque pretensamente fatal.



Quando, após a experiência, os indivíduos instigados a dar choques foram entrevistados, afirmaram que não tiveram escolha, que obedeciam a ordens, e que o responsável era o experimentador.



Quando não havia qualquer contacto visual ou auditivo, 100% dos participantes atingiam a voltagem máxima. Pelo contrário, se a vítima fosse vista e tocada pelos sujeitos testados, a percentagem descia para 30 a 40%..



Numa segunda fase, Milgram agrupou sujeitos para a realização das descargas, sendo o grupo constituído por duas pessoas que se recusavam a obedecer. Assim, só 10% dos participantes infligiam descargas de valor máximo; a maioria recusava-se a ultrapassar metade da escala.


 


João Carneiro   nº10