segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Antropologia humana

Antropologia humana, a plasticidade do cérebro e aprendizagem



A antropologia, termo de origem grega que resulta da junção de Anthropos (homem) com Logos (conhecimento), é a ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano.

Em oposição ao criacionismo (associado á religião), a teoria evolucionista (caráter científico) parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos tiveram origem em seres mais simples, que se  foram modificando ao longo do tempo.
Esta teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Darwin, tem sido aperfeiçoada e é a mais aceite ,na atualidade, pelos cientistas. Uma das maiores contribuições de Darwin para a teoria evolucionista foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.



As adaptações fisiológicas que tornaram o ser humano mais flexível que os outros primatas, permitiram o desenvolvimento de um enorme conjunto de capacidades cognitivas e de uma versatilidade de comportamentos sem paralelo.
A grande dimensão do cérebro, a sua complexidde e a sua lenta maturação, com novas ligações neuronais até aos 12 anos de idade, significam que a aprendizagem pode modificar profundamente as respostas instintivas e estereotipadas.

Novas exigências podem assim ser satisfeitas através de rápidos ajustamentos cerebrais independentemente da lenta seleção genética. Desta forma, a sobrevivência em quase todos os habitats e sob condições extremas tornou-se possível sem diferenciação filogenética.
Cada nova criança, no entanto, com relativamente poucas capacidades inatas mas com imensos potenciais, tem de ser ensinda para atingir a especificidade comportamental da sua espécie.


Marta Melo 12ºB

1 comentário:

  1. Já que o cérebro humano pode ignorar a realidade, buscar o prazer a qualquer custo, e se agarrar no que acalma as suas angustias.
    Fica explicado porque existem tantos obesos, tantos viciados, e tantos religiosos...
    Até porque, como o cérebro do fundamentalista é monomaníaco, é repetitivo, e é subjugado pelo medo de morrer.
    O religioso não consegue fazer uma análise racional e verdadeira do “Paradoxo da Existência Humana”, não admite que a sua breve e insignificante vida não seja essencial para o Universo...
    Não consegue aceitar que antes dele existir o Cosmo não precisou do mesmo.
    E se recusa admitir que na imensidão infinita do Cosmo, o seu nascimento não passa de mais outra casualidade...

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