terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Antrofagia/Canivalismo

Antrofagia - canivalismo:

"antropo"- homem


"fagia"- comer


 Antrofagia é o  ato de um antropófago, o indivíduo que come carne humana, também chamado de canibal.


canibalismo está associado à antropofagia por causa de uma comunidade indígena que habitava a região do Caríbe, e que realizava rituais onde a carne humana era consumida.


O conceito canibalismo não pode ser entendido como sinónimo de antrofagia uma vez que o canibalismo consiste no ato de comer um ser vivo da mesma espécie (exemplo: um ser humano comer outro ser humano). No entanto, se um animal comer outro animal, mas de espécie diferente, não pode ser considerado canibal, mas sim apenas antropófago (exemplo: um leão comer um homem).

José Silva, 12ºA, nº18.

Behaviorismo radical

Behaviorismo radical:

O behaviorismo radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano. As pesquisas experimentais constituem a Análise Experimental do Comportamento, enquanto as aplicações práticas fazem parte da Análise Aplicada do Comportamento. O behaviorismo radical seria considerada uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner foi fortemente anti-mentalista, ou seja, considerava não pragmáticas as noções "internalistas"  que permeiam as diversas teorias psicológicas existentes. Skinner jamais negou em sua teoria a existência dos processos mentais, mas afirma ser improdutivo buscar nessas variáveis a origem das ações humanas, ou seja, os eventos mentais não causam o comportamento das pessoas, os eventos mentais são comportamentos e são de natureza física. A análise de um comportamento (seja ele cognitivo, emocional ou motor) deve envolver, além das respostas em questão, o contexto em que ele ocorre e os eventos que seguem as respostas.

José Silva, 12º A, nº18

"O homem é um animal que nunca se define"

Muitos têm definido o homem, e em geral o têm definido em contraste com os animais. Por isso, nas definições do homem, é frequente o uso da frase «o homem é um animal...» e um adjectivo, ou «o homem é um animal que...» e diz-se o quê. «O homem é um animal doente», disse Rousseau, e em parte é verdade. «O omem é um animal racional», diz a Igreja, e em parte é verdade, «O homem é um animal que usa de ferramenta», diz Carlyle, e em parte é verdade. Mas estas definições, e outras como elas, são sempre imperfeitas e laterais. E a razão é muito simples: não é fácil distinguir o homem dos animais, não há critério seguro para distinguir o homem dos animais. O homem é um animal irracional, exactamente como os outros. A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um animal irracional complexo. É esta a conclusão que nos leva a psicologia científica, no seu estado actual de desenvolvimento. O subconsciente, inconsciente, é que dirige e impera, no homem como no animal. A consciência, a razão, o raciocínio são meros espelhos.  

Vitor leite Nº24
O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e como Ilustração é um movimento cultural da elite intelectual europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Cercou inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um conhecimento apurado da natureza, com o objetivo de torná-la útil ao homem moderno e progressista. Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância da Igreja e do Estado. Foram vários os príncipes reinantes que muitas vezes apoiaram e promoveram figuras do iluminismo e até mesmo tentaram aplicar as suas ideias ao governo. Teve início no período compreendido entre os anos de 1650 e 1700, o iluminismo foi despertado pelos filósofos Baruch Spinoza (1632-1677), John Locke (1632-1704), Pierre Bayle(1647-1706) e pelo matemático Isaac Newton (1643-1727). O iluminismo evoluiu até cerca de 1790-1800, após o qual a exibição da razão deu lugar ao ênfase do romantismo na emoção e o movimento contrailuminista ganhou força. O centro do iluminismo foi a França.

Rita Almeida 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Antropologia humana

Antropologia humana, a plasticidade do cérebro e aprendizagem



A antropologia, termo de origem grega que resulta da junção de Anthropos (homem) com Logos (conhecimento), é a ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano.

Em oposição ao criacionismo (associado á religião), a teoria evolucionista (caráter científico) parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a ideia central da evolução: os seres vivos tiveram origem em seres mais simples, que se  foram modificando ao longo do tempo.
Esta teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Darwin, tem sido aperfeiçoada e é a mais aceite ,na atualidade, pelos cientistas. Uma das maiores contribuições de Darwin para a teoria evolucionista foi a ideia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.



As adaptações fisiológicas que tornaram o ser humano mais flexível que os outros primatas, permitiram o desenvolvimento de um enorme conjunto de capacidades cognitivas e de uma versatilidade de comportamentos sem paralelo.
A grande dimensão do cérebro, a sua complexidde e a sua lenta maturação, com novas ligações neuronais até aos 12 anos de idade, significam que a aprendizagem pode modificar profundamente as respostas instintivas e estereotipadas.

Novas exigências podem assim ser satisfeitas através de rápidos ajustamentos cerebrais independentemente da lenta seleção genética. Desta forma, a sobrevivência em quase todos os habitats e sob condições extremas tornou-se possível sem diferenciação filogenética.
Cada nova criança, no entanto, com relativamente poucas capacidades inatas mas com imensos potenciais, tem de ser ensinda para atingir a especificidade comportamental da sua espécie.


Marta Melo 12ºB

Diversidade Cultural

      A diversidade cultural diz respeito à coexistência de várias etnias e culturas na mesma sociedade, comunidade ou país.

      As manifestações culturais são diversas, como, por exemplo: vestuário, religião, linguagem e até mesmo a própria organização da sociedade.
O tema da diversidade cultural é, de certa forma, pertinente, não só no âmbito das políticas sociais, mas também nas filosofias de educação. Quando se fala na educação multirracial, pretende-se abranger a educação no seio das minorias étnicas, quer estas estejam inseridas numa sociedade multi ou unicultural.
Neste sentido, a concentração de diferentes etnias nem sempre é pacífica, levando, na maior parte das vezes, a diferentes intensidades de intolerância, racismo, violência e, em alguns casos, de exclusão.


     A diversidade cultural pode ser vista como uma ameaça ou, por outro lado, como uma oportunidade que rasga novos horizontes sobre a dimensão humana e sobre a sua capacidade criadora.                                                                                                                                                                                                                        A DIFERENÇA ENRIQUECE, O RESPEITO UNE!!
        Tânia Faria

domingo, 13 de dezembro de 2015

Violência no namoro, o que é e os vários tipos


A violência no namoro

O que é?

É um ato de violência, pontual ou contínua, cometida por um dos parceiros (ou por ambos) numa relação de namoro, com o objetivo de controlar, dominar e ter mais poder do que a outra pessoa envolvida na relação.
A pessoa "violenta" não é necessariamente, aquela que agride fisicamente a outra, mas aquela que procura ser seu "dono", controlando ao máximo todos os seus comportamentos e atitudes.


Existem várias formas de violência num namoro. Esta pode ser:
-Física;
Por exemplo, se o teu parceiro/a te ameaça constantemente, te dá porrada, te atira objetos com o intuito de magoar ou te prende e agarra manifestando total domínio sobre ti.
-Verbal;
Por exemplo, se o teu parceiro/a te grita, chama nomes insultuosos, te intimida ou humilha, através de comentários depreciativos, tais como, "Não serves para nada.".
-Sexual;
Por exemplo, se o teu parceiro/a te acaricia sem o teu consentimento ou até mesmo, te obrigada a ter relações sexuais sem que seja tua vontade.
-Psicológica;
Por exemplo, se o teu parceiro/a ameaça terminar a relação como forma de manipulação, controla o que vestes e o que fazes nos teus tempos livres (incentivando ao teu isolamento), te liga constantemente controlando todos os teus passos ou se, danifica os teus objetos ou roupa.
-Social;
Por exemplo, se o teu parceiro/a tenta denegrir a tua imagem em público, te proíbe de conviver com os teus amigos e manter relações com os mesmos ou acede sem a tua autorização ao teu telemóvel e/ou redes sociais.


É importante relembrar que:
- A violência nunca é uma forma de demonstrar amor ou paixão por outra pessoa;
- Os ciúmes não devem servir de justificação para qualquer tipo de comportamento violento;
- Ninguém é dono de ninguém e devemos respeitar as vontades da outra pessoa.

"AMOR QUE É AMOR, NÃO DÓI..."


Marta Melo, 12ºB

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

3 Processos Mentais
Os processos mentais podem sem conscientes e inconscientes. Os processos conscientes englobam os raciocinios, pensamentos e perceções que o ser humano consegue controlar conforme as suas necessidades; os inconscientes representam desejos, impulsos e instintos, sendo grande parte deste considerados inaceitáveis pela sociedade.

Os processos mentais são 3: o cognitivo que engloba a memória, a aprendizagem e a perceção; o conativo onde está a motivação, desejo e vontades; emocionais relacionados com o prazer e a dor.

Dos processos cognitivos o mais estudado pela psicologia é a aprendizagem, ora bem o que é que a psicologia entende por aprendizagem. A aprendizagem é tida como a forma como lidamos/damos resposta aos problemas do quotidiano, bem para ser classificado como aprendizagem tem de revelar uma alteração comportamental no individuo, e essa alteração tem de ser duradoura e estável, está tem de ser aplicada e requer treino/pratica.

Os processos conativos são um conjunto de processos que interegam na realização de uma ação/comportamento, através dos quais se formam as vontades, intenções,etc. Ou seja, a conação é o processo que faz com que um individuo se comporte de determinada forma/ se mova em determinada direção, através da motivação e do desejo.

Os processos emotivos são aqueles que se relacionam com as experiencias de prazer/dor e o modo como avaliamos as nossas relações com os outros. A emoção é um conjunto de processos que englobam estimolus externos e internos que se refletem quer fisicamente (expressões faciais, arrepios, etc) quer em termos comportamentais.
 











João Correia 12ºA Nº33
 Fatores psíquicos

    A sensação, percepção, recordação, pensamento, etc, são os principais elementos que os fatores psíquicos se referem. Esses por sua vez são partes do interior de cada indivíduo. 
Os fatores psíquicos podem ser cognitivos, onde encontramos exatamente aos pontos citadas (percepção, recordações, etc); ou da vontade, que são aqueles em que o indivíduo dá respostas as coisas conhecidas, seja para acolher ou repetir, sempre mediante atos voluntários (apetite, sede, intenção, etc).

    A sensação é o principal elemento psíquico, com que se trabalha de duas formas. Uma a percepção e a outra a imagem.A percepção é a capacidade que cada um tem de perceber o que está ao seu redor, e assim, responder à isto, que atinge a alguns de nossos órgãos de nosso sentido enquanto a imagem é a captação direta de um objeto pela vista, ou qualquer outro órgão sensitivo. As propriedades da imagem são:
-Intensidade: este depende do interesse de cada um para que a mesma seja mais intensa ou mais apagada;
-Duração: é o tempo em que mantemos a imagem em nosso subconsciente guardada;
-Afetividade: são as reações á que nos levam, as imagens, a sentirmos respostas diferentes a cada objeto, assim como alegria, tristeza ou indiferença;
-Dinamismo: é a capacidade de que a imagem tem de quando invocada, apresentar-se acompanha de atitude, assim como esta frase: “Pesquei um peixe deste tamanho”.
-Subjetividade: a imagem é produzida pelo sujeito, somente ele participa da experiência. Ela e pessoal e intransferível.
-Convencional: e a memorização da imagem no tempo e no espaço, conforme cada indivíduo.
As imagens podem se apresentar nestas formas: Sensitivas, conforme a recepção ela pode ser visual, sonora, auditiva ou olfativa;
-Eidéticas, são imagens não visuais, que se criam na cabeça de cada um; -Icônica, são imagens que rapidamente são esquecidas ou perdem detalhes; Fantásticas, são imagens que reproduzem a realidade em função dos desejos ou frustrações do sujeito; Ipnogôgicas, são aquelas que ocorrem quando se está dormindo. Às vezes, em face do realismo, são confundidas com alucinação.
-Memória: é a faculdade que permite a representação das experiências vivenciadas pelo indivíduo, num determinado tempo concreto.
A recordação é o ato de atualização da memória. É ela que traz ao presente da consciência as vivências passadas, uma vez que a faculdade da memória são é apenas a fixação e conservação do passado, mas, sobretudo, a possibilidade do ato de recordá-lo.

Margarete Andrade

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Atos Voluntários e Involuntários

O ser humano tem duas formas de agir, um é o ato voluntário e o outro é o ato involuntário.
Os atos voluntários são conscientes e dependem da nossa vontade como por exemplo ler, falar, escrever ou mesmo andar, já os atos involuntários são aqueles que não dependem da nossa vontade, como por exemplo a contração da pupila ao aproximar de um foco de luz, a reação da mão ao tocar num objeto quente, como outros.
Nos atos voluntários a comunicação é feita por meio de impulsos nervosos, que são mensagens que percorrem as células do sistema nervoso, os neurônios.  Os neurônios têm três partes fundamentais: o corpo celular, os dendritos e o axônio.

Nos atos involuntários acontece um ato reflexo é ‘’uma resposta rápida’’ do nosso organismo. A medula espinal é quem é responsável pelo ato reflexo pois transmite ao cérebro através de impulsos nervosos e  o cérebro vai interpretar esses impulsos nervosos que depois vai mandar a resposta novamente pela medula espinal.
O sistema nervoso deteta estímulos (internos e externos) e responde a eles e além disso é ele quem coordena várias atividades como a criatividade, as emoções, o talento artístico, a imaginação, a habilidade linguística, a personalidade e a capacidade de abstração (pensamento).

         Sem estes dois atos, a maneira como reagimos aos obstáculos que nos aparecem dia a dia correríamos mais perigos.  

Adriana Lopes nº1| 12ºB

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Autismo - sintomas e comportamentos

O autismo é um distúrbio neurológico que está associado a agentes que causam defeitos congénitos (inatos), que afeta o processamento de informações no cérebro, alterando a forma como as células nervosas e suas sinapses se conectam e se organizam.  

É visível nas pessoas que sofrem autismo, uma serie de comportamentos repetitivos, como por exemplo, o comportamento compulsivo, isto é, a pessoa destina-se a seguir regras, como organizar objetos em pilhas ou linhas.   

















As crianças autistas, têm diferentes comportamentos, habilidades e  sintomas, o que torna difícil diagnosticar o autismo. Estes são alguns dos sintomas mais comuns nas crianças autistas: 
  • Dificuldade em relacionar-se com as outras pessoas - a maior parte das crianças autistas não gostam de ser olhadas nos olhos e nem que lhes toquem.
  • Dificuldades em falar e comunicar- cerca de 4 em cada 10 crianças autistas não conseguem falar. Outras sofrem de outro problema, chamado de efeito eco, porque apenas repetem o que lhes foi dito.
Vânia Monteiro 12A
Violência Física e Psicológica

Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e até mesmo a vida de outro.

Nas relações afectivas/amorosas podem existir diferentes tipos e manifestações de violência, sendo a violência física e a psicológica as mais comuns na actualidade.





  • Violência Física

A violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns, murros, estalos e agressões com diversos objectos e queimaduras.

A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o efeito do álcool, ou quando possui uma Embriagues Patológica ou um Transtorno Explosivo.

Na vítima afecta não só as agressões sofridas directamente (hematomas, fracturas, etc.), mas também ao stress a que está sujeito.






















  •  Violência Psicológica

A violência psicológica ou agressão emocional, tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas.
                   
É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida.
                   
Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta inferior, dependente e culpada.
A atitude de oposição e aversão também é um caso de violência psicológica, em que o agressor toma certas atitudes com o intuito de provocar ou menosprezar a vítima. As ameaças de mortes também são um caso de violência psicológica.













Vânia Monteiro
Diana Fernandes
12ºA

Cultura


Cultura é um conceito com vários sentidos, sendo o mais corrente, especialmente no conhecimento vulgar, a definição geral formulada por Edward B. Tylor: cultura é "o todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade".

A definição de Tylor foi questionada e modificada constantemente, tornando o termo "cultura" um conceito bastante complexo e difícil de definir de modo único. Na Roma antiga, o seu antepassado etimológico tinha o sentido de "agricultura", significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos.

Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura, muitas vezes, se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite. Esta distinção entre cultura e civilização foi comum, sobretudo, na França e na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX, onde o termo cultura se referia a um ideal de elite.

Do ponto de vista das ciências sociais, sobretudo conforme a formulação de Tylor, a cultura é um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais artificiais (isto é, não naturais ou biológicas) adquiridos de geração em geração por meio da vida em sociedade. Essa definição geral pode sofrer mudanças de acordo com a perspectiva teórica do sociólogo ou antropólogo em questão. De acordo com Ralph Linton, "como termo geral, cultura significa a herança social e total da Humanidade; como termo específico, uma cultura significa determinada variante da herança social. Assim, cultura, como um todo, compõe-se de grande número de culturas, cada uma das quais é característica de um certo grupo de indivíduos".

Francisco Machado 12B

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O ser humano e a cultura

A cultura é por definição tudo aquilo que o ser humano acrescenta à natureza. Neste contexto podemos considerar cultura todos os instrumentos e objetos inventados pelo Homem, bem como todas as suas crenças e ideias. O ser humano é, portanto, o criador da cultura. Os princípios e valores de uma sociedade, todas as suas normas e elementos, tanto materiais como espirituais, têm origem na mente humana. É a cultura que diferencia as sociedades e que permite a evolução do Homem e da história. Embora esses hábitos, valores, princípios, regras e leis forcem o ser humano a suprimir os seus instintos, ou seja, o seu lado irracional, são estas normas e interdições que criamos que permitem uma vida em grupo. A cultura nasce de um conjunto de coisas e pensamentos criados por um grupo de pessoas. Esta não surge de um apenas um individuo e não é intrínseca ao Homem. É passada de geração em geração e vai evoluindo ao ritmo da sociedade. Não podemos falar do ser humano sem lhe associarmos a cultura assim como não podemos falar de cultura sem vermos o ser humano como a sua origem. O Homem tem a capacidade de desenvolver objetos que o auxiliem e racionalizar sobre si próprio e o mundo. É a única espécie que constrói algo que não existe e não surge naturalmente no meio em que reside. Podemos concluir assim que a cultura é aquilo  que nos separa dos animais.

Regina Peixoto

domingo, 22 de novembro de 2015

O animal como ser (I)rracional

O homem é o único animal racional por possuir o dom da fala, da inteligência e consequentemente o poder de comunicar com outros seres humanos.
O homem tem inteligência e através dela consegue atingir as coisas mais sensiveis e as realidades imateriais, tais como a verdade, a virtude.
Tem ainda a consciência e capacidade para analisar os seus atos, executar as suas tarefas e colocá-las em prática. Tem a plena consciência do que quer ou não quer fazer.

Assim, consideramos o Homem como ser racional e o animal como ser irracional, dado que o animal não tem a capacidade de falar, comunicar através de palavras nem a consciência de qualquer ação que faça.
Mas, se entendemos a racionalidade como capacidade de tomar decisões ou reagir a problemas que nos apareçam, o Animal também terá de ser considerado "animal racional".

Os animais realizam os seus atos motivados pelas sensações, pelos apetites ou pelo instinto natural.
Os animais são seres inteligentes e é um ser que age de acordo com seu instinto, porém seus sentimentos são fortes e puros .Por exemplo, os elefantes ficam de luto caso um familiar ou amigo faleça. Esta atitude demonstra os setimentos, os instintos do ser vivo.
Pode se também considerar que os animais são racionais se, desde o inicio de suas vidas, forem ensinados a pensar e a falar. Como por exemplo um chimpazé (Kanzi) que, desde o seu nascimento, começou a aprender palavras e agora conseguer formar frases com essas palavras aprendidas.

"Serei um cão, um macaco ou um urso, tudo menos aquele animal vaidoso que se vangloria tanto de ser racional"     
                                                                                                           Jonh Wilmot

Carlos Freitas

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

INSTINTOS  
 Os instintos do ser humanos são respostas ou comportamentos involuntários e irracionais, ou seja, é quando o ser humano age sem pensar. Os instintos resultam de processos mentais inconscientes (pelo menos na origem da ação) e estes estão presentes na dimensão biológica do ser humano. 
  Por exemplo, se por distração colocarmos a mão sobre um objeto quente, involuntariamente retirámos a mão de forma imediata.
  Cada indivíduo está constantemente a receber informações do ambiente que o rodeia e do seu próprio organismo, reagindo continuamente aos estímulos que recebe, por vezes agindo de forma involuntária (reflexos).
  Os instintos humanos podem ser: de sobrevivência, Eros ou thanatos. Sendo Eros e Thanatos, dois instintos muito poderosos.
  Eros é o instinto de vida, ou seja, o que motiva o indivíduo à vida. Eros é uma palavra que vem do latim, “Éros”, que significa amor, desejo e atração sensual. Eros como pulsão de vida, que faz com que o ser humano sinta vontade de satisfazer suas vontades, como a busca do prazer, o amor universal e a convivência coletiva.
  Thanatos é o instinto de morte, a pulsão de morte no indivíduo, uma pulsão que leva o indivíduo à loucura, ao suicídio, à violência e à sua destruição. Na mitologia grega, Thanatos era a personificação da morte.
  Segundo Freud, o Homem possui a pulsão de vida e a pulsão de morte. Nesse sentido, será correto concluir que todo o ser humano constantemente, se vê confrontado com estas duas distintas vertentes que poderão promover nele mesmo um conflito interior, pelo misto de condutas que poderá adotar.

 Sofia Coelho

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Masoquismo

Masoquismo é uma tendência ou prática parafílica (alterações do comportamento sexual caracterizadas por fantasias sexuais específicas, necessidades e práticas sexuais repetitivas). As parafilias são divididas de acordo com a atividade, pela qual uma pessoa busca prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente. Em um sentido extenso pode-se considerar como masoquismo também a forma de prazer com a humilhação verbal.
O masoquismo é uma tendência oposta e complementar ao sadismo (excitação e prazer provocados pelo sofrimento alheio) pois enquanto que no masoquismo a pessoa sente prazer ao provocar dor nela própria, no sadismo, por outro lado, sente prazer ao fazer sofrer os outros. Uma situação onde as duas tendências se complementam é denominada sadomasoquista (relações de tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual na dor), ou seja no sadomasoquismo a pessoa tanto pode ter prazer ao provocar a dor ou sofrendo a mesma.
A denominação masoquismo define o prazer sexual relacionado com o desejo de sentir dor no corpo, será mediante a humilhação e dominação, o termo foi descrito pelo médico alemão Krafft Ebing (Psiquiatra alemão que se dedicou ao estudo do comportamento sexual nos seres humanos). Entretanto, verifica-se que em muitos casos o prazer não advém exatamente da sensação corpórea de dor, mas sim de uma situação de inferioridade perante o parceiro sexual (sentir-se dominado pelo parceiro sexual).
Atualmente o masoquismo está incorporado como uma forma de expressão sócio-sexual (vontade de se envolver em atividade sexual fora de um relacionamento sério) coletiva ou individual.

Luís Oliveira 12º A